terça-feira, 15 de março de 2011

Eu Acredito!

Eu acredito numa Umbanda humilde de pés no chão,
Feita de coração, feita com emoção e cm tradição,
Eu acredito em uma Umbanda Esotérica
Com Batismo, Consagração e Coroação
Com Agô de Pai Velho, de Caboclo e Crianças
Eu acredito em uma Umbanda com Mestre de Iniciação
Mas que seja sempre discípulo diante do Astral.
Eu acredito numa Umbanda simples, bonita, uniforme,
De coração grande, sem enfeites, penduricalhos sem babados.
Eu acredito em uma Umbanda simples,
Sem ritos complexos, sem averiguações,
Sem sermões, sem medo, sem nada que tire minha concentração.
Eu acredito em uma Umbanda inteligente,
Mas que seja apenas um por cento de inteligência e noventa e
nove por cento de trabalho.
Eu acredito em uma Umbanda de ordens, Templos, Tendas,

Choupanas e Quintais,
Mas que seja atas e seus regimentos, sejam pautados no amor,
na renúncia e na liberdade.

Eu acredito em uma Umbanda de pessoas simples,
Que estão na Umbanda pela Umbanda
E que todos merecem respeito.
Talvez essa Umbanda que eu acredito esteja viva em poucos corações
Talvez os tempos sejam outros,
Mas eu prefiro aprender com o passado
Do que aprender com o moderno,
pois deste eu não conheço o futuro!

AXÉ!

A palavra Axé é de origem yorubá e é muito usada nas casas de Candomblé. Axé significa "força, poder" mas também é empregada para sacramentar certas frases ditas entre o povo de santo, como por exemplo: Eu digo: - "Eu estou muito bem." Outro responde: -"Axé!" Esse "axé" que foi dito equivale ao "Amém" do Catolicismo ("que Deus permita") ou ao "Assim seja dos Espiritas e Umbandistas.
Mas, o Axé ainda pode significar a própria casa de Candomblé em toda a sua plenitude. Daí, uma Yalorixá também ser chamada de Yalaxé(Iyálàse), ou seja, "Mãe do Axé" ou a pessoa responsável pelo zelo do Axé ou força da casa de Orixá.
Axé também pode significar "Vida". E tudo que tem vida tem origem. Chamar a vida é chamar o Axé e as origens. Os Orixás são Axé, são Vida; são Força!.


Agora, o que seria Contra-Axé?


O contra-axé são todas as estruturas de opressão e morte que destroem a vida das comunidades. O contra-axé ainda pode ser todas a quizilás e ewós dentro de uma casa de orixá e também certos tabus que cercam o omo-orixá.
Na tradição dos orixás, axé também pode significar a "força das águas, do fogo, da terra, das árvores, das pedras" enfim de tudo que tem vida. Pois, o Candomblé é um culto de celebração à vida e a toda a força que dela advém, ou seja, o próprio culto, é o próprio Axé. Nação Keto

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Exú, o primeiro dos orxás!


Exu, totalmente diferente dos outros orixás, era pobre, desprovido de bens, de "pontos de força", como os rios, o mar, as montanhas e nem mesmo uma missão específica ele possuía. Isso o fazia andar para lá e para cá, tal qual os andarilhos que conhecemos hoje em dia. Mas eis que um dia Exu resolveu visitar Oxalá e ao vê-lo ali, entretido, criando os homens e as mulheres e ficou fascinado com esse trabalho, passando a visitá-lo com uma frequência maior que os outros orixás, que apareciam, ficavam umas poucas horas e iam embora. Ao contrário dos demais, Exu ficou na casa de Oxalá por 16 anos, prestando muita atenção e aprendendo como Oxalá fazia o seu trabalho. Ele não perguntava nem opinava, apenas observava. Não querendo perder tempo em seu importante trabalho, Oxalá pediu a Exu que ficasse na encruzilhada por onde passavam aqueles que vinham visitá-lo e que só deixasse passar quem levasse uma oferenda a Ele (Oxalá), que trabalhava cada vez mais e não queria entreter-se com visitas. E assim agiu Exu, coletando as oferendas que os outros orixás deixavam para Oxalá, entregando-lhe posteriormente.Exu fazia tão bem o seu trabalho que Oxalá decidiu recompensá-lo da seguinte forma: quem viesse até Oxalá, teria que entregar algo a Exu também. E quem estivesse voltando da casa de Oxalá, deveria agir da mesma forma.Como bom guardião, Exu defendia a passagem, espantava os indesajáveis e assim tornou-se forte, rico e poderoso, ganhando o domínio sobre as encruzilhadas, que tornaram-se o seu "ponto de força". Hoje nada se faz sem antes agradar a Exu.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os Atabaques na Umbanda

Dentro da ritualistica de Umbanda existe
um elemento de grande importância nas giras e nas festividades dos orixás: os atabaques. Os mesmos são responsáveis pela Curimba e pelo desenvolvimento da gira.

Onde as energias emitidas através  de  seu toque auxilia tanto no desenvolivmento do médium quanto na aproximação  das entidades; com entoar dos cânticos ritualísticos, chamados Pontos Cantados.
Em muitas casas de canbomblé os mesmo são amarrados enfeitados com ojás (toalha ritualísticas) podendo ser brancos ou de cores diferente, representando em suas cores o orixá a qual pertence.
Os atabaques são formados basicamente por três elementos
da natureza: Animal (couro) , Vegetal (madeira) ,
Mineral (ferragens) . Estes elementos por sua vez são
encontrados no ambiente natural, e traz força nossas  curimbas, firma o nosso terreiro e nos ajuda a emanar energias positivas, em nosso ambiente de trabalho conseguindo com isso um êxito maior.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Aspectos Gerais da Mediunidade de Incorporação


Deus, Pai Amoroso. estende suas mãos sobre a Humanidade utilizando-se do mais comum, acessível e acolhedor entre os tipos de mediunidade: A de Incorporação. Trás aos aflitos o consolo eficaz e amigo de seus colaboradores espirituais. Irmanam-se então entidades e médiuns em trabalho altruista de redenção espiritual. E como se processa este contato? O espírito entra no corpo do médium? As incorpoções são todas iguais?
Para respondermos estas questões sem sermos cansativos, faremos um resumo dos tipos de incorporação, nas diferentes possibilidades mediúnicas, sabendo, no entanto, que estamos falando de espíritos em evolução, e por isto existem nuances, de acordo com o progresso espiritual de cada médium.
Vejamos primeiramente o que nos diz Allan Kardec, no livro "Obras Póstumas", sobre o assunto em pauta;
"Pela assimilação dos fluidos perispirituais, o espírito se identifica, por assim dizer, com o médium sobre o qual quer influir e lhe transmite os pensamentos, bem como pode exercer sobre ele uma ação física; fazê-lo parecer; servir-se dos órgãos dele como se próprios fossem, enfim pode realizar-lhe a ação espiritual e dominar-lhe.
Os bons espíritos servem-se desta ação para o be; os maus para o Mal."


A Irradiação no Médium Consciente ( Mente do espírito com a mente do médium)
Neste tipo de comunicação, o espírito atuante transmite suas idéias e o médium age como intérprete que para transmitir o pensamento enviado, deve compreendê-lo, apropriar-se dele, para então traduzí-lo fielmente.
Neste tipo de mediunidade o perispirito pouco se expande, não há controle do corpo físico por parte da entidade; o médium apresenta percepção integral do ambiente, e geralmente de tudo o que se passa ao seu redor, levando-o muitas vezes a cair no terreno perigoso da dúvida: Sou eu ou o Guia?
Uma coisa é certa: Somos médiuns para aprendermos mais rapidamente a conjugar o verbo SERVIR, então estejamos tranquilos quanto às faculdades mediunicas a que fazemos jus neste momento, e procuremos com elas servir cada vez melhor e fielmente a estes espíritos amigos, para que juntos, possamos consolar e sermos consolados.


A Incorporação no Médium Semiconsciente
Nesta modalidade, a entidade entra em maior contato com o perispírito do médium, que neste caso se expande mais do que os do médiuns conscientes, e por intermédio deste, atua sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais e o aparelho motor sob controle da entidade, sem que o espírito do médium seja afastado do corpo ou perca ele a total consciencia do que se passa a seu redor. O médium fica, vamos dizer, para entendimento geral, em semi transe, sujeito porém a influência do espírito e impossibilitado de furtar-se a ele anao ser que reaja deliberadamente. Neste estado, a entidade, apesar de não ter domínio completo sobre o médium, transmite mais livremente suas idéias.


A Incorporação no Médium Inconsciente
Em cada 100 médiuns, apenas 2 são inconscientes, onde o espírito do médium exterioriza-se do corpo físico temporariamente (acordado ou dormindo), ficando este sob o controle da entidade que está se comunicando. Esta forma oferecer maior fidelidade na comunicação, pois o médium não tem como interferir, voluntária ou involuntáriamente, no que a entidade faz ou fala.
Alguns "médiuns" costumam dizer que são inconscientes para eximirem de suas responsabilidades quando interferem na mesnsagem da entidade, falando bobagens, e também para passar aos outros que é superior espiritualmente.
Existe o transe onde o espírito comunicante fala, anada, pega objetos, podendo enfim fazer qualquer movimento, e existe o transe em que o corpo do médium permanece imóvel, podendo o espírito somente falar (atuação no Centro de Força Laríngeo).
Nos dois processos, é o espírito comunicante que , utilizando ação fluidico-magnética, afasta o espírito do médium, sendo o afastamento tanto mais suave quando mais afins e equilibradas sejam as vibrações de ambos.
Se o médium for disciplinado e instruido poderá assistir a comunicação ao lado de seu corpo físico. No casos porém, em que é viciosa a educação mediúnica, em que o espírito do médium dificulta seu afastamento, quase sempre intervindo na comunicação, o espírito comunicante acaba por adormecê-lo.
Pode-se perceber qu nos trabalhos de Umbanda, onde há muita movimentação por parte das entidadesespirituais, são os médiuns conscientes e os médiuns de incorporação semiconsciente os mais adequados; participando com sua parcela de responsabilidade nos passes e consultas dadas pelos Guias.
Meus filhos, leiam cada vez mais e talvez possam desmitificar a idéia de que médiuns umbandista não precisam ter conhecimento; a entidade busca no perispírito do médium conhecimentos acumulados, inclusive de outras encarnações, para que suas idéias sejam melhor interpretadas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

As Quatro Leis da Espiritualidade


1º Lei

“A pessoa que vem é a pessoa certa”.

Significa que ninguém está em nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação.


2º Lei

“Toda vez que você iniciar é o momento certo”.

Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem

3º Lei


Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido”.


Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que um outro...”. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

4º Lei


“Quando algo termina, acaba realmente”.

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução, por isso, é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência


Folha Em Branco


Certo dia um professor estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.
Faltavam uns quinze minutos para o encerramento e um jovem levantou o braço e disse: professor, pode me dar uma folha em branco? O professor levou a folha até sua carteira e perguntou-lhe porque queria mais uma folha em branco, e o aluno falou: eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez.
Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz, deu-lhe a folha em branco e ficou torcendo por ele. A atitude do aluno causou simpatia ao professor que, tempos depois, ainda se lembrava daquele episódio simples, mas significativo.
Assim como aquele aluno, nós também recebemos de Deus, a cada dia, uma nova folha em branco. E muitos de nós só temos feito rabiscos, confusões, tentativas frustradas e uma confusão danada... Outros apenas amassam essa nova página e a arremessam na lixeira, preferindo a ociosidade, gastando o tempo na inutilidade.
Talvez hoje fosse um bom momento para começar a escrever, nessa nova página em branco, uma história diferente, visando um resultado mais feliz.
Assim como tirar uma boa nota depende da atenção e do esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção e da dedicação de cada um.
Não importa qual seja a sua idade, a sua condição financeira, a sua religião... Tome essa página em branco e passe sua vida a limpo. Escreva, hoje, um novo capítulo, com letras bem definidas e sem rasuras. E o principal: que todos possam ler e encontrar lições nobres. Não se preocupe em tirar nota dez, ser o primeiro em tudo, preocupe-se apenas em fazer o melhor que puder.
Pense que mesmo não tendo pedido, Deus lhe ofereceu uma outra folha em branco, que é o dia de hoje. Por isso, não se permita rabiscar ou escrever bobagens nesta nova página, nem desperdiçá-la.
Aproveite essa nova chance e escreva um capítulo feliz na sua história. Use as tintas com lucidez e coragem, com discernimento e boa vontade. Não poupe as palavras: dignidade, amizade, fraternidade, esperança e fé. Assim, ao terminar de escrever esse novo capítulo da sua vida, você não verá rasuras nem terá que reescrevê-lo em tempo algum, porque foi escrito com nobreza e sabedoria.
Pense nisso! Aproveite este dia e ame com todas as forças do seu coração, sem restrições, sem ver defeitos ou tristezas. Conjugar o verbo amar é escrever uma história feliz.
Não espere que a melhoria, a prosperidade e o bem-estar caiam do céu milagrosamente, sem fazer força. Tudo tem o preço da conquista, da busca, da participação, do esforço.
São muito potentes os talentos que você dispõe, ainda não explorados pelo seu pensar e sentir, e muitas são as suas possibilidades de crescer e conquistar o que mais quer ou precisa, chegando à felicidade. Basta que não amasse nem rabisque de forma inconseqüente essa página em branco, chamada hoje.                                                                     
                                                                                                                autor desconhecido